Trançar é convidar os dedos para dançar uma música embalada a três. É quando as mãos chamam o cabelo pra namorar, tiram a alma pra sorrir. Trançar é sentir o coração bater mais rápido, acarinhar a cabeça, embalar para dormir. É guardar a história de um continente na palma das mãos.

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Quando práticas milenares como a tradição africana das tranças são revividas no presente, é necessário analisar de que modo a consciência do passado influencia a política e a formação de uma nova realidade.

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Nesse canto do mundo é uma reportagem digital construída ao longo de 14 meses e aborda a relação das mulheres negras cariocas com os penteados trançados que ressurgiram nas últimas décadas.